Verão e cistite: o que fazer?

O verão e a cistite formam uma combinação desagradável que muitas mulheres conhecem bem.
A maior frequência com que ocorrem os episódios de cistite no período quente se deve principalmente ao fato de que o aumento da transpiração provoca uma maior concentração de urina, sendo, portanto, mais fácil ocorrer a contaminação bacteriana.

Os especialistas da curarelacistite.it nos explicam como nos comportarmos para prevenir o problema, quais os hábitos a adotar e quais os tratamentos hoje considerados os mais eficazes e seguros.
Partindo justamente do aspecto terapêutico, a Dra. Debora Marchiori, Especialista em Urologia (Villa Erbosa - Grupo Hospital San Donato de Bolonha), ressalta que muitas vezes se pensa imediatamente e somente no antibiótico, que eliminando a infecção, não atua sobre o restauração do urotélio, o revestimento protetor das paredes internas da bexiga onde ocorre o dano e onde reside a “origem” da dor e desconforto típicos da cistite. Essa é a razão pela qual na maioria das vezes o antibiótico parece funcionar no início, mas depois causa recorrências, e o paciente acusa os mesmos sintomas novamente.
Na prática, eliminar a bactéria responsável pela cistite sem restaurar a barreira defensiva da bexiga e, ao mesmo tempo, eliminar a inflamação é inútil, porque o problema certamente voltará em breve.

Um suplemento recentemente desenvolvido

A "estratégia de ataque" mais válida à cistite é, portanto, aquela que atua em dupla frente: antiinflamatória e reconstrução dos tecidos uroteliais. Este objetivo terapêutico agora pode ser alcançado graças a um novo conceito de suplemento (nome comercial Ialuril® Soft Gels), que contém ácido hialurônico e sulfato de condroitina, dois constituintes fundamentais do revestimento da bexiga (glicosaminoglicanos, ou GAGs), aos quais a ação marcada está associada antiinflamatório e analgésico da curcumina e da quercetina, duas substâncias de origem vegetal.
A grande vantagem deste produto é que permite eliminar os sintomas restaurando as condições fisiológicas da bexiga, sem causar efeitos colaterais mesmo no caso de tratamentos de médio a longo prazo.

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O conselho do urologista

No entanto, uma dieta e um estilo de vida corretos são sempre a base de uma boa prevenção. A água durante o dia é essencial para diluir a concentração da urina, mas também é necessário seguir uma dieta leve, evitando alimentos condimentados e álcool e consumindo muitas frutas e vegetais, que com seu alto teor de fibras, regulam as funções intestinais. Na verdade, a constipação é uma das primeiras causas da cistite, pois a bactéria pode facilmente subir do sistema intestinal para o genital, atingindo a bexiga.

  • Higiene
    A anatomia feminina, com comprimento reduzido da uretra (canal que liga a bexiga ao exterior), torna imprescindível a higiene cuidadosa principalmente no calor, com o uso de detergentes delicados algumas vezes ao dia, sempre secando bem para evitar desenvolvimento bacteriano favorecido pela umidade na área genital. Pelo mesmo motivo, é melhor não usar maiô molhado por muito tempo e não sentar diretamente na areia.
  • Sexo
    A atividade sexual é um fator que pode favorecer o aparecimento de cistite, tanto pela "dinâmica" da relação sexual que facilita a ascensão de bactérias da região perianal, quanto pelo estresse na bexiga que pode causar inflamação. Os sintomas geralmente aparecem nas horas seguintes à relação sexual, por isso falamos de cistite pós-coito.
    Além de cuidar da higiene íntima de ambos os parceiros, uma boa ideia para prevenir o problema é urinar antes e depois da relação sexual: assim as bactérias são eliminadas com a micção, sem ter tempo de aderir às paredes da bexiga e causar o infecção.
  • Para saber mais: vá para a seção especial "cistite recorrente" em curarelacistite.it

    Por Il Portale della Salute

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