Conversão produtiva: contribuição das empresas contra COVID-19
Por necessidade, virtude e daí, as grandes marcas - moda e outras -, obrigadas a paralisar temporariamente a produção por conta da emergência do Coronavirus, se recusam a ficar paradas e decidem converter suas fábricas na produção de aparelhos de proteção individual. Giorgio Armani, o Rei, abriu o caminho e, felizmente, muitos seguiram seu exemplo. Muitos grandes nomes optaram - com coragem - por deixar seus interesses de lado para produzir bens de extrema necessidade e de difícil acesso, como batas descartáveis, máscaras e gel desinfetante. Tudo - obviamente - doado sem fins lucrativos.
Havaianas: de chinelos a sapatos hospitalares
A Alpargatas, controladora da Havaianas, marca brasileira mundialmente conhecida pela produção de chinelos, montou uma "Parceria Goodwill" para criar uma rede de voluntários e parceiros que querem dar sua contribuição na luta contra COVID-19. A empresa, que optou temporariamente pela reconversão das fábricas de Havaianas, vai produzir 250 mil máscaras N95 para serem doadas aos profissionais de saúde dos hospitais localizados nos mesmos estados brasileiros onde estão localizadas as indústrias da empresa. Mas não é tudo, Havaianas, aliás, interrompe temporariamente a produção dos icônicos chinelos para se concentrar na criação de 18 mil calçados para doar a médicos e enfermeiras que atuam na linha de frente dos hospitais paulistas.
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Inglesina Baby Spa e Mario Creations: a partir da colaboração, 3 mil máscaras por dia
Em uma situação de extrema necessidade, grandes exemplos do Made in Italy também se mobilizam e unem forças em nome da solidariedade. Assim nasceu a colaboração entre a Inglesina Baby Spa, empresa italiana líder na produção de artigos infantis, e a Creazioni Mario, atelier especializado na produção de produtos têxteis há mais de trinta anos. Seu projeto de reconversão produtiva visa a criação de mais de 3.000 máscaras por dia para serem distribuídas na área de Vicenza, entre trabalhadores da saúde, membros da proteção civil, policiais e funcionários de órgãos públicos. Ao fazê-lo, as duas realidades empresariais respondem de forma concreta às necessidades de todos aqueles que contribuíram para torná-las uma “marca” conhecida em todo o mundo.
MY CLEAN MED: o gel higienizante introduzido pela SIC
E uma menção especial vai para a SIC, Sociedade Italiana de Cosméticos, que, através das marcas HAIRMED e SKIN, desde 23 de março deu passos para converter os seus veículos na produção de gel higienizante. Graças ao zelo e à diligência incansável dessas empresas, eram produzidas 100.000 peças por semana. A SIC lançou então no mercado o gel para lavar as mãos MY CLEAN MED, uma mais-valia - agora mais do que nunca - indispensável, tendo em conta as normas higieno-sanitárias que todos devemos cumprir rigorosamente. A empresa teve o cuidado de distribuir imediatamente - gratuitamente - grandes quantidades ao Comando Carabinieri de Casatenovo e Merate, à Cruz Vermelha Italiana de Airuno, à Polícia Rodoviária de Lomagna, ao Município de Lomagna e Valletta Brianza, e aos lares de idosos para os idosos. da área.