Coronavírus: ajuda estatal e solidariedade aos mais necessitados

“O estado existe [...] Ninguém vai ficar só”, é com esta promessa que Giuseppe Conte anuncia uma ajuda extraordinária às famílias mais necessitadas. Neste sentido, o Governo atribuiu 400 milhões de euros a repartir entre todos os municípios italianos com base nos índices de pobreza de cada um. Esse dinheiro será distribuído na forma de vale-compras para as famílias que, sozinhas, não têm condições de realizar a compra de alimentos e outras necessidades básicas.

Além disso, o Premier convida os gigantes da distribuição em grande escala a aplicar novos descontos de 5 a 10% em favor dos beneficiários dos vouchers, cidadãos que correm o risco de não ter nada para colocar na mesa. “Estamos todos no mesmo barco, ninguém se sente abandonado a si próprio”, frisa o Primeiro-Ministro, destacando o papel fundamental que, sobretudo num momento de crise como este, o voluntariado e o associativismo desempenham.

O poder da abnegação nos salvará!

Cada um de nós tem um poder extraordinário dentro de nós, um poder chamado altruísmo. É preciso muito pouco, na verdade, para alcançar aqueles que, sozinhos, não podem fazer isso. Milhões não são necessários para fornecer ajuda concreta aos mais afetados por esta situação incômoda. O Coronavirus, de fato, ao bloquear a economia de todo o país, está lançando as bases para um agravamento ainda maior do fosso entre as classes sociais, de tal forma que aqueles que antes mesmo lutavam para se manter à tona correm o risco de afundar completamente. .

É por isso que as iniciativas de solidariedade voltadas para o bem da comunidade nascem da bondade das pessoas. Em alguns supermercados, por exemplo, é possível realizar compras suspensas. É uma arrecadação de alimentos arrecadados por meio dos produtos que os clientes compram em acréscimo e deixam em um carrinho que, ao final do dia, será entregue na Proteção Civil. Este último, portanto, se encarregará de distribuir os alimentos gentilmente doados às famílias mais necessitadas.

Nos becos de Nápoles, porém, é possível encontrar um cesto de vime bastante especial. No interior, um bilhete com o seguinte convite: "Quem pode colocar. Quem não pode levar". A ideia nasceu de Pina e Ângelo que, além de gerir um Bed & Breakfast, sempre esteve envolvido com questões sociais e, com este simples gesto, dedicou um pensamento e, não só, aos últimos, muitas vezes esquecidos pelo resto da sociedade.

Em suma, as formas de que dispomos para nos aproximarmos dos que estão em dificuldade são infinitas. Não vamos permitir que o medo e o egoísmo nos afastem. Nem nesta emergência, nem nunca.

Veja também

O coronavírus não vai impedir o Orgulho Gay

Explosão do divórcio: Coronavirus coloca casais à prova

Tag:  Estrela Amor-E-Psicologia Casado