Povia e a piada homofóbica: "Eu faço a limpeza, sou um gay saudades"

Algumas das declarações de Povia voltam a ser discutidas, que, tendo caído no esquecimento por anos, sempre encontra uma maneira de fazer as pessoas falarem de si mesmo. Mau, na maioria das vezes. Aconteceu ontem, durante a exibição do programa “Come to me” conduzido por Caterina Balivo.Em conexão de casa, Povia respondeu a algumas perguntas do apresentador, mas, a certa altura, ele mesmo cometeu uma gafe. Contando como ele passa seus dias em quarentena, o homem disse:

“Eu amo tarefas domésticas, sou obcecado por isso. Eu sou um gay perdido! "

A reação de Caterina Balivo

Para as palavras "falta gay", a expressão no rosto do oficial de justiça torna-se eloquente num instante e não deixa espaço para a imaginação. O apresentador não hesita por um momento em repreender o cantor pela imprudência do que foi dito, chamando-o de "um tolo" - para dizer o mínimo. Na verdade, Caterina foi indulgente demais diante de uma afirmação impregnada de ignorância mesclada com preconceitos e clichês estúpidos, mas se mostrou à altura de sua tarefa e enfrentou o lapso do hóspede com grande profissionalismo. Povia então tentou aliviar a tensão, alegando que era uma piada simples, mas como o apresentador corretamente apontou: "Essa é uma piada que não faz ninguém rir, só te deixa com raiva."

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Uma frase sexista e homofóbica

Na verdade, ao invés de uma piada, seria apropriado defini-lo como uma "frase sexista e homofóbica". O estimado cantor e compositor, aliás, deu voz a crenças arcaicas de que só as mulheres deveriam cuidar das tarefas domésticas ou, no mínimo, os gays que, você sabe, são "afeminados". Povia, não sei se você percebeu, mas estamos em 2020 e a Idade Média já passou.

Não é a primeira vez que Povia acabou no centro da tempestade da mídia

Claro, não demorou muito para que a web se erguesse e se tornasse selvagem contra o cantor. Povia, de fato, não é novidade para declarações desse tipo. Mais de uma vez se manifestou sobre a questão da homossexualidade, que, segundo sua opinião (não obrigatória), não é uma orientação sexual inata - e natural -, mas uma atitude induzida por experiências vividas que, como tais, podem ser " corrigido "Por meio de um caminho terapêutico. Em suma, como um distúrbio psicológico.

Aqui está a enésima oportunidade perdida de expressar um pensamento inteligente ou - na ausência disso - de ficar em silêncio.

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